Boa notícia, Duffsters! Fomos presenteados com mais uma capa de revista! Dessa vez, Hilary estampará a edição de fevereiro de 2016 da Redbook Magazine! Confira a seguir a entrevista completa que eles fizeram com a cantora e as fotos que já saíram em alta qualidade:
“Alguém pode me trazer vinho, por favor” – Hilary Duff pede, alisando o seu vestido rosa, e eu penso: Aha! Na última hora, fiquei observando Hilary posar lindamente e ser extremamente gentil e educada com todos em seu ensaio fotográfico para a REDBOOK em Nova York – do fotógrafo até o cara que trazia a comida. Mas talvez agora o monstro aflorará. Talvez Hilary vá pegar a garrafa de Sauvignon Blanc no outro quarto e tomá-la, e fazer outras brincadeiras esperadas de uma ex-estrela infantil – Hilary foi, claro, a princesa Lizzie McGuire, além de ter uma carreira de pop star internacional e ser dona de uma linha de roupas aos 18.
Mas, não: Poucos minutos depois, ela retirou as roupas do shoot e colocou uma casaco Zara e jeans, segurando uma taça de vinho, com um sorriso largo no rosto. “Ainda é 5 horas?”, ela perguntou maliciosamente. Sentou, e eu espreitei aqueles enormes olhos cor de avelã, procurando algum sinal de que ela preferiria estar fazendo twerk ou saindo com beliebers, mas o olhar dela é fixo e direto.
“Mas como você é tão …?” Eu gaguejo. Hilary balança a cabeça compreensivamente. Ela enfrentou essa linha de questionamento antes. “Obviamente, eu cresci aos olhos do público, e não tive uma educação normal”, diz ela, tomando um gole de vinho saboroso. “Mas eu estava sempre consciente da minha própria dignidade e autoestima, e como eu quero ser vista e percebida. E, não que qualquer família seja normal, mas a minha nunca me deixaria fugir do comando do show.”
Esses dias, Hilary, 28, está claramente no comando da sua vida pessoal e profissional. Depois da separação do ex-jogador de hóquei Mike Comrie, pai do seu filho de 3 anos, e um longo hiato, ela está de volta: Esse verão ela lançou o seu primeiro álbum em oito anos, “Breathe In. Breathe Out.” Ela também está no novo show do criador de Darren Star, criador de Sex & The City, no qual ela interpreta a melhor amiga de uma mãe recém-separada que mente sobre sua idade para conseguir um trabalho. (A segunda temporada de Younger começa no dia 13 de janeiro)
Sua personagem em Younger é uma garota independente. Você já fez bastante para alguém da sua idade – você se identifica mais com o personagem da Sutton Foster, uma mãe de 40 anos solteira retornando ao ambiente de trabalho?
Sim, de um modo estranho. Quando eu tinha quase 20, eu decidi que eu precisava de um tempo. Eu estava há um tempo no comando de um grande negócio. Eu fiz turnê por quase quatro anos e tinha um grupo de pessoas viajando o mundo comigo. Eu tinha minha linha de roupa. E não parava; Eu nunca tive um segundo para respirar. Então, pensei: “Diminua o ritmo”. Foi amedrontador, mas eu precisava crescer como ser humano e aprender como fazer as minhas próprias decisões. Então, eu me casei, tive um filho, e acabei tendo uma longa pausa, e agora eu estou reconstruindo isso. Eu tenho voltado ao trabalho lentamente de novo, e isso tem sido mais desafiador do que eu havia pensado.
De que maneira?
Como eu quero fazer isso? As mulheres são incríveis, sabe? Nós podemos lidar com muita coisa – mais do que os homens, com certeza. Mas ter um filho me ensinou que você precisa fazer escolhas, e é difícil dizer que você realmente pode fazer tudo. Acho que você pode até um certo grau, mas completa e intensamente é difícil. Você está perdendo alguma coisa, seja na carreira ou na família. Como mãe, eu percebi que quando eu estou realmente ocupada no trabalho, me sinto extremamente culpada. Você também se sente assim?
Totalmente. Eu sei que não deveria sentir isso, mas mesmo assim sinto.
Porque somos mulheres e é assim que nos conectados. Por que fazemos isso? Somos muito más com nós mesmas.
É verdade. Então, como você lida com isso?
Eu apenas penso que estou fazendo isso pelo meu filho. Não acredito que ele entenda isso agora, mas, quando ele for um pouco mais velho, ele irá ver que eu tive uma forte ética de trabalho, e espero que um dia ele também tenha isso. E trabalhar me faz feliz. Eu preciso disso para ser uma melhor mãe e pessoa.
Como está Luca?
Ele fará 4 em março. Ele nunca para. Eu fico apavadora porque ele ama carros – carros de corrida. Ele não gosta de café da manhã, almoço, ou jantar, mas ele adora lanches. Então, não podemos dizer “almoço” porque ele diz: “Não gosto de almoço, não gosto de almoço!”. Então chamos de “Alanche” (risos). Ele é muito dramático – E acho que ele puxou a mim nesse sentido. Mas ele odeia câmeras e não gosta de tirar fotos.
Por causa dos paparazzi?
Ele definitivamente não gosta dos paparazzi. Ele sempre esconde seu rosto, ou os avista e diz: “Eles estão tirando fotos de mim. O homem mau está tirando fotos de mim”. Mas quando eles não estão por perto, ele diz: “Onde estão os caras da câmera, mãe?” E eu fico “oh, não…”
Você hesitaria em permitir que ele entre na indústria do entretenimento?
Me perguntam isso muitas vezes. Digo, o rosto dele é tão expressivo e fofo. Estou sendo filmando tudo o que ele faz – talvez seja por isso ele odeie câmeras. Mas não deixaria ele entrar nisso tão cedo como eu entrei. Se ele for superambicioso e quiser realmente trabalhar duro nisso, eu apoaria. Mas eu faria a escola ser uma prioridade maior pra ele do que foi para mim. Acho que a indústria mudou muito, e eu não gostaria que ele fosse… eu, acho.
Você se sente mais velha do que realmente é, por ter trabalhado tanto durante sua infância? Ou você sente falta da sua juventudade um pouco? Você estava no começo dos seus 20 anos quando teve Luca.
Eu tinha 24. Olha, eu tive um trabalho de gente grande desde os 13 anos. Trabalhei o mesmo número de horas que um adulto, fui paga como um adulto. Então eu me sentia preparada para algo além. Eu nunca tive a liberdade de uma jovem de 20 anos, saindo e fazendo o que quisesse. Isso nunca foi a minha vida. Eu me sentia preparada para ter uma criança – um pouco assustada, talvez, porque eu não conhecia ninguém tendo filhos, mas eu sempre senti que seria mãe jovem.
Faz sentido. Falando sobre os paparazzi, os tabloides falaram muito sobre seu peso depois da gravidez. Como foi experimentar essa maldade depois de uma experiência tão maravilhosa?
Depois que eu tive Luca, eu fui a uma loja de mamães – ainda estava enorme – e eu só estava vestindo uma roupa confortável. E no outro dia [nos tabloides] era como, “Hilary estreia seu corpo pós-bebê!” E eu pensei: “Isso não é uma estreia! Essa é uma missão”. Foi um momento tão feliz que honestamente eu não me importei, mas mais tarde eu percebi o quanto significa e o quanto invasivo era. Odeio tudo sobre corpo nos dias de hoje. É ótimo ser uma pessoa saudável, querer se manter em forma, e cuidar de si mesma, mas nossa obsessão com cada parte do nosso corpo, e tudo que colocamos na nossa boca – é assustador. Eu sou grata por não ter tido uma menina. Tenho certeza que terei outras questões com um menino, e até um certo ponto eu gostaria de ter outra criança, mas agora eu penso: “Graças a Deus eu tive um menino”.
Então você se vê tendo outra criança? Você se casaria novamente?
Eu não quero dizer que eu não iria me casar novamente, mas não é importante para mim. Estava muito animada quando eu e Mike noivamos. Eu sempre pensei que gostaria de me casar e ter um filho, mas eu não sinto que eu teria de ser casada para ter outra criança. Se eu me sentir forte o suficiente em relação a alguém ou se alguém sentir muito a necessidade disso, eu poderia dizer tudo bem. Mas não é essencial.
Você e Mike estão separados por dois anos. Divórcio é tão desestabilizador – Eu não consigo imaginar como é passar por isso publicamente.
Foi desafiador. Todo relacionamento tem suas questões, e você lida com elas privadamente. Mas, depois, precisamos reviver isso pela imprensa. É como um golpe duplo, sabe? Você está sempre: “Essa foi a coisa certa”? Mas você faz o melhor que pode, e nós realmente nos demos a chance de lutar. Estamos muito bem agora. Pensamos: ‘Se vamos fazer isso, pelo menos vamos continuar amigos’. E realmente nos amamos. Eu falo com ele todos os dias. Nós usamos o FaceTime se ele está longe, ou se o Luca está com o Mike e eu em Los Angeles. Nós achamos um jeito de fazer com que nossa família funcione. Acho que ter tirado aquela pausa na carreira me ajudou a deixar de tentar ser… não perfeita – nunca pensei que eu fosse – mas eu tinha uma boa imagem, porque eu era uma criança legal e interpretava uma boa pessoa na TV. A pressão por nunca falhar é grande. Após eu ter feito a pausa para me encontrar como adulta, pensei: “Bom, isso aconteceu. Nós somos humanos, nós somos normais”.
Em que sentido ser uma mãe solteira é diferente?
Tenho sorte por ter um sistema de suporte forte. Mike e eu moramos a 15 minutos um do outro, e minha mãe mora a 15 minutos de mim, e minha irmã a cinco. E minha mãe me ajuda muito, o que é ótimo. Há pequenas coisas que acontecem de tempos em tempos que você deseja não passar por isso sozinha, e podem ser desafiadoras. Algumas vezes, duas pessoas ensinando ou lutando são mais fortes que uma. Ou pequenas coisas incríveis acontecem, e eu estou sozinha em casa com Luca. Eu tenho uma vida completa, e se Luca pergunta onde está o papai, eu irei dizer “vamos chamá-lo para o jantar”. Nós tentamos ser naturais em relação a tudo.
Você está saindo com alguém?
Estou paquerando um pouco. É legal se sentir livre, se sentir como um adulto que tem escolhas. Por um momento, depois da separação e do divórcio, eu fiquei tão presa no pensamento de que não poderia fazer isso. É como: “Bom, você pode, na realidade. Viva sua vida intensamente”. E levou um tempo para eu descobrir isso, e eu ainda estou descobrindo.
Vi que você estava no Tinder. Como você lida com as mídias sociais?
Isso foi uma experiência divertida. Eu sempre estou atrasada em relação a isso, mas é muito importante nessa época, o que é insano. Se você não está por dentro, fica para trás. Eu tento encontrar um equilíbrio saudável sobre quando usá-la e quando deixar um pouco de lado. Eu consigo ficar seis dias sem me preocupar com isso, então não é algo que me controla.
Então, você teve uma pausa e agora está embarcando num novo tipo de carreira. O que é diferente agora?
Não é como se eu tivesse uma grande variedade de coisas que eu possa escolher. É mais sobre como saber o que eu quero – ler algo, ter aquele estalo, e ir atrás disso. E definitivamente não ficar propramando tanto. Agora que sou uma mãe, eu penso: Como isso funciona com a minha vida? Isso me inspira? Eu ainda tenho metas, mas não coloco tanta pressão em mim mesma. Eu tenho que fazer coisas que me deixam feliz e que eu sinta orgulho. Definitivamente foi isso que eu aprendi.